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Desaprovação de Lula dispara após escândalo no INSS; 65% dos brasileiros querem que Bolsonaro desista de candidatura e apoie outro nome

Para 56% dos entrevistados, este terceiro mandato de Lula está pior que os anteriores, e apenas 20% veem um desempenho melhor. Na comparação com a gestão de Bolsonaro, 44% acreditam que está pior, 40% melhor e 13% igual

Por: Redação Fonte: Genial/Quaest
05/06/2025 às 09h43
Desaprovação de Lula dispara após escândalo no INSS; 65% dos brasileiros querem que Bolsonaro desista de candidatura e apoie outro nome

A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disparou após a revelação do escândalo da fraude dos descontos associativos irregulares de aposentados e pensionistas do INSS. Duas pesquisas divulgadas nesta terça (3) e quarta (4) mostram que a avaliação negativa do petista segue aumentando acima da aprovação.

Os levantamentos realizados pelo Poder360 e pela Quaest mostram uma desaprovação de 56% e 57%, respectivamente, enquanto que Lula é aprovado por apenas 39% e 40% dos entrevistados.

A pesquisa do Poder360 foi realizada entre os dias 31 de maio e 2 de junho com 2,5 mil pessoas em 218 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais com grau de confiança de 95%. Já a da Quaest foi realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho com 2.004 pessoas em 120 cidades. A margem de erro também é de 2 pontos percentuais com grau de confiança de 95%.

Em ambas as pesquisas, a tendência de alta na desaprovação vem pelo menos desde julho do ano passado, quando ainda era menor que a aprovação. No entanto, começou a se elevar até ultrapassar a avaliação positiva nos últimos meses de 2024 até culminar em janeiro, mês em que Lula demitiu o então ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), para contratar o publicitário Sidônio Palmeira e tentar reverter a queda da popularidade.

Entre os principais temas recentes que atingiram em cheio a popularidade do presidente Lula estão o monitoramento do PIX, no começo deste ano, e a fraude de descontos irregulares nos pagamentos a aposentados e pensionistas do INSS, que pode ter lesado 9 milhões de pessoas a um custo estimado de R$ 2 bilhões a R$ 5 bilhões. Este é o tema mais citado (10%) pelos ouvidos pela Quaest, seguido pela corrupção (9%) e pelo aumento dos preços e inflação (9%).

O governo Lula é apontado pelos entrevistados como o principal responsável pela fraude (31%), seguindo pelo próprio INSS (14%) e as entidades que fraudaram as assinaturas dos aposentados (8%). Outros 8% culpam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado pelo governo como o responsável pela disparada da quantidade de entidades irregulares, e 1% os próprios aposentados que não conferiram os descontos antes.

Para 52% dos entrevistados, o dinheiro a ser devolvido às vítimas da fraude deveria ser apenas dos bens bloqueados das entidades investigadas, enquanto que 41% acreditam que os recursos devem vir também dos cofres públicos.

Quem desaprova Lula no país

Segundo o levantamento da Quaest, publicado nesta quarta (4), a desaprovação a Lula é disparada nas regiões Sudeste (64%), Sul (62%) e Centro-Oeste/Norte (55%), enquanto que no Nordeste é menor (44%) que a aprovação (54%).

Nas demais regiões, a aprovação de Lula segue em tendência de queda no Sudeste (32%) e no Centro-Oeste/Norte (42%), enquanto que no Sul ensaia uma recuperação (37%).

Ainda segundo a Quaest, a desaprovação a Lula é maior entre os homens (59%), dos 16 aos 34 anos (60%), com ensino superior completo (64%), com ganhos de mais de 5 salários mínimos (61%), evangélicos (66%) e não beneficiários do Bolsa Família (61%).

No apanhado geral da pesquisa, a Quaest aponta um aumento do distanciamento entre as avaliações negativa e positiva de Lula:

Para 56% dos entrevistados, este terceiro mandato de Lula está pior que os anteriores, e apenas 20% veem um desempenho melhor. Na comparação com a gestão de Bolsonaro, 44% acreditam que está pior, 40% melhor e 13% igual.

Já 45% dos ouvidos pela Quaest demonstraram uma frustração do que esperavam desta terceira gestão, contra 36% sem expectativa e 16% melhor.

Brasil no caminho errado

A desaprovação a Lula também reflete no senso de condução do país, em que a maioria vê estar na direção errada (61%), contra apenas 32% de certa. Segundo a Quaest, 48% acreditam que Lula não é bem intencionado no governo, e 46% acreditam que sim:

70% veem que Lula não tem conseguido cumprir as promessas de campanha;

25% veem que sim.

Metade dos entrevistados pelo instituto (50%) afirmam ter visto mais notícias negativas do que positivas (19%) do governo, com destaque principalmente para a fraude no INSS:

Além destas notícias, os entrevistados afirmam que a violência (30%) é a maior preocupação atualmente, em uma escalada que vem desde dezembro e hoje lidera a lista de problemas. Isso escancara a necessidade de políticas públicas mais rígidas contra a criminalidade:

Violência: 30%;

Questões sociais: 22%;

Economia: 19%;

Corrupção: 13%;

Saúde: 10%;

Educação: 6%.

Por outro lado, os brasileiros demonstraram um início de otimismo com as questões econômicas, com queda nos números de percepção do andamento das finanças do país nos últimos meses e otimismo para os próximos:

48% acreditam que a economia piorou nos últimos 12 meses (eram 56%);

79% acreditam que o preço dos alimentos subiu no último mês (eram 88%);

54% acreditam que o preço da gasolina subiu no último mês (eram 70%);

60% acreditam que a conta de luz subiu no último mês (eram 65%);

79% acreditam que o poder de compra é menor hoje (eram 81%);

35% acreditam que a qualidade de vida da família piorou nos últimos dois anos (eram 39%);

30% acreditam que a economia vai piorar nos próximos 12 meses (eram 34%);

45% acreditam que vai melhorar (eram 44%).

 

65% dos brasileiros querem que Bolsonaro desista de candidatura e apoie outro nome

A maioria dos brasileiros considera que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, deveria abandonar de imediato a retórica de que será candidato à Presidência da República em 2026 e apoiar outro nome na disputa.

Segundo o levantamento, 65% dos entrevistados afirmam que Bolsonaro “deveria abrir mão da candidatura agora e apoiar outro candidato”. Entre os eleitores de direita, 55% compartilham dessa opinião. Já entre os eleitores bolsonaristas, o percentual cai para 38%.

Questionados sobre quem deveria substituir Bolsonaro nas eleições de 2026, os nomes mais citados foram o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com 17%, e o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 16%.

Na sequência aparecem o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 11%; o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que também está inelegível, com 7%; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 5%; o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, com 4%; e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 3%.

A pesquisa também revelou que, atualmente, 45% dos brasileiros têm mais medo de uma eventual volta de Bolsonaro à Presidência do que da continuidade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que preocupa 40% dos entrevistados.

Outro dado do levantamento é o crescimento de Tarcísio em um cenário de segundo turno contra Lula. Nesse cenário, Lula aparece com 41% das intenções de voto, e Tarcísio, com 40%. O resultado representa um avanço de três pontos percentuais para o governador paulista em relação à pesquisa anterior, divulgada em março.

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