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Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 7,24 bilhões em maio

Na última semana de maio, o superávit foi de US$ 964,3 milhões, com vendas de US$ 6,272 bilhões e compras de US$ 5,308 bilhões. No ano, o saldo positivo é de US$ 24,432 bilhões

Por: Redação Fonte: Estadão
06/06/2025 às 13h32
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 7,24 bilhões em maio

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 7,238 bilhões em maio. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta quinta-feira, 5, o valor foi alcançado com exportações de US$ 30,156 bilhões e importações de US$ 22,918 bilhões.

Na última semana de maio, o superávit foi de US$ 964,3 milhões, com vendas de US$ 6,272 bilhões e compras de US$ 5,308 bilhões. No ano, o saldo positivo é de US$ 24,432 bilhões.

O resultado do último mês veio abaixo do piso das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, que variavam de US$ 8 bilhões a US$ 9 bilhões, com mediana de US$ 8,4 bilhões.

Em maio, as exportações registraram baixa de -0,1% na comparação com o mesmo período em 2024, devido à queda de -0,6% em Agropecuária, que somou US$ 7,44 bilhões; queda de -6,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,24 bilhões e, por fim, crescimento de 3,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,32 bilhões.
As importações tiveram aumento de 4,7% em maio ante o mesmo mês do ano passado, com queda de -0,6% em Agropecuária, que somou US$ 500 milhões; queda de -45,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 960 milhões e, por fim, crescimento de 9,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 21,31 bilhões.

Gripe aviária
O diretor de Planejamento e Inteligência Comercial do MDIC, Herlon Brandão, afirmou que a queda nas exportações de carne de aves registrada em maio pode ser explicada pelas restrições adotadas após o registro de gripe aviária no País. Carnes de aves tiveram uma queda nas exportações de 12,9% em valor e 14,4% em volume.

Segundo Brandão, embora essas medidas sanitárias impactem negativamente o desempenho exportador do setor, elas não têm o poder de cessar completamente a exportação.

“A restrição é dada no momento da emissão do certificado sanitário, se deixa de emitir certificado para aquele destino. E o certificado é feito no frigorífico. Então a carne que já foi certificada e está estocada no frigorífico para ser embarcada, que está no caminho do porto, muitas vezes já está no navio, então a gente ainda tem esse efeito desses embarque (...) mas já podemos observar que essa desaceleração, essa pequena redução foi efeito dessas suspensões”, explicou.
Em relação aos dados do ano, Brandão destacou que o volume exportado nos primeiros cinco meses de 2025 ficou praticamente estável, enquanto os preços caíram 1,5%. Já o volume importado cresceu 11% até maio, enquanto os preços tiveram uma queda de 3,9%.

O diretor mencionou ainda que, ao longo destes meses, foi registrada uma redução de 9,8% na exportação para a China. Já para a União Europeia, Estados Unidos e Argentina, houve aumento de vendas em 6,3%, 5% e 52,5%, respectivamente.

Piora das expectativas para a economia mundial
Brandão, afirmou há pouco que o saldo da balança comercial de maio, que veio abaixo das estimativas de mercado, está muito influenciado pela queda nos preços de exportação. Essa trajetória de redução, segundo ele, é reflexo da piora das expectativas para a economia mundial.

“Tem uma trajetória de redução de preço muito influenciada por essa demanda mundial, basicamente houve piora das expectativas para a economia mundial, isso foi refletido em todas as previsões dos organismos internacionais (...). Isso influencia muito os preços. É um fenômeno mais ou menos recente, temos visto essa questão da política comercial influenciando nessa expectativa”, disse. O preço da exportação teve queda de 2,5% em maio, enquanto no acumulado do ano chegou a uma diminuição de 1,5%.
Brandão comentou ainda que a importação segue com crescimento de volume, com destaque para bens de capital, veículos e bens de consumo. No entanto, ele ressalta que as importações já mostram sinais de desaceleração ao longo do ano, refletindo o desaquecimento da demanda interna brasileira.

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